Em um frisar invisível
que recheamos as palavras
dando-as formas e macieis
Palavras para melhor posicionar-se
Para abraçar-se ao adormecer
Atira-las entre penas esvoaçantes
E pousar na caixa do esquecer-se
As palavras são costuradas
E no vai e vem das linhas
A língua tagarela da boneca de pano.